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A chave de roda...

  • Foto do escritor: François
    François
  • 21 de mar. de 2022
  • 1 min de leitura

...no parafuso da mentira.


Foi o que fez o Supremo, pelo Ministro Alexandre de Moraes, ao enquadrar a plataforma do Telegram.


Nada a ver com censura. Nada. Tudo parte da premissa democrática e constitucional de que ninguém está acima da lei. Ninguém, no caso, é exclusão de todos e qualquer um.


O bolsonarismo esperneou, pelo chefe e seus vendedores de opinião. E bradaram: "é inadmissível e contra a liberdade de expressão". Isto é, a liberdade do agressor e a inação do agredido. Essa é a "liberdade de opinião" que eles defendem. Com direito de mentir sobre tudo e sobre todos impunemente.


Advogaram em defesa do Telegram. E o que fez o Telegram? Aceitou a defesa "gratuita" e fez coro contra a Justiça? Necas de pitibiribas. O Telegram pôs o rabinho entre as pernas e rejeitou a defesa.


Desculpou-se pelo não cumprimento da decisão judicial, alegando falha de comunicação, pediu novo prazo para cumpri-la e reconheceu o acerto da decisão do Ministro Moraes. O Telegram cagou pra Bolsonaro e para os vendedores de opinião.


O que foi decidido? Que o Telegram obriga-se a manter uma representação legal e oficial no Brasil, para responder por qualquer ato que descumpra a lei brasileira. Ficando a plataforma obrigada a resguardar a sociedade contra divulgação notoriamente mentirosa, seja contra pessoas, instituições ou contra a ciência. Em resumo, foi decidido e informado que o Brasil não é casa de Noca, onde tudo se dá, tudo se vende e tudo se troca. Só isso. Nada de censura.





 
 
 

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