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A fumaça do cinismo

  • Foto do escritor: François
    François
  • 10 de set. de 2020
  • 1 min de leitura

Que o ministraço do meio ambiente minta, proponha desrespeito à natureza e esbanje estultices, ninguém tem o direito de surpreender-se. É o canastrão da ecologia. Econastrão.


Mas o general Mourão, vice-presidente da republiqueta do bananal, deveria dar-se o respeito. O que fizeram eles dois? Divulgaram, para o exterior, um vídeo com a chamada "A Amazônia não está queimando", produzido por uma entidade produtora do agronegócio do Pará, com a imagem de uma paisagem de rios e matas, de ampla beleza verdejante.


Qual o problema? O problema é que não era a Amazônia. Nem no Pará. Sabe de onde era? Do Rio de Janeiro. Isso mesmo, mata atlântica fluminense. Como se descobriu? Com as pernas curtas da mentira e o ridículo da estupidez. Numa das cenas aparece um mico leão dourado. Bicho que não existe na Amazônia. Aí a farsa foi desmascarada. Mourão, devidamente mascarado, desconversou dizendo que "isso faz parte do negócio, pois era para divulgação lá fora".


Deve ser a mesma mata atlântica que o ministro do Baú da Felicidade viu "sobrevoando a Amazônia". Se era ele ou a própria mata que sobrevoava ninguém sabe. Eita paiseco do eco da ruma no meio da moita.

 
 
 

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