Até agora, o protocolo era simples. Um teste para detectar o vírus; caso desse negativo, fazia-se um segundo para confirmar a negatividade. Caso desse positivo, uma contraprova para confirmação. Ponto. Sendo confirmada uma coisa ou outra, na repetição ou contraprova, concluía-se a informação.
No caso de Bolsonaro, o protocolo mudou. Saiu primeiro a informação de positividade, por um jornal. Ninguém desmentiu. O silêncio durou dois dias. Então foi anunciado pelo Planalto a negatividade, sem falar no primeiro teste. Ficou aquele clima de "tem peta nessa cesta". Teste feito em hospital militar, demora de anúncio, tudo muito tipicamente próprio desse governo.
Aí a confirmação da dúvida. Vão fazer novo teste. Peraí, não é confiável a fonte da primeira feitura? Caso, tomara que não, configure-se a positividade a coisa é grave. Não falo de gravidade da doença. Ela é perfeitamente tratável. Principalmente num corpo de "touro" como ele foi definido pelos médicos na época da facada. A gravidade é a manobra da (des)informação.
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