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A lição de Felipe Neto

  • Foto do escritor: François
    François
  • 16 de jul. de 2020
  • 1 min de leitura

A performance de Felipe Neto no The New York Times foi irretocável. O jovem reciclou-se, e o fez tempestivamente. Não esperou envelhecer para autocriticar-se. Não. Amadureceu no tempo certo e está prestando um grande serviço à Democracia.

Essa é a opinião geral dentre os combatentes do bolsonarismo? Não. Após sua apresentação, eu fiz um passeio por blogs e portais. Da esquerda e da direita. Na direita, nenhuma surpresa. Só adjetivação, desaforos e análises de beira de quintal. Tá nos conformes da sua formação.

A surpresa, se é que foi surpresa, aconteceu na esquerda. De jovens progressistas torcendo o beiço, num gestual típico do ciúme. Despeito infantil. Dos da minha geração, repetição de chavões cujas cores esmaecem sob a poeira ou no interior do mofo.

O fascismo sobrevive muito mais pela burrice dos seus combatentes do que pelo talento dos fascistas. Se é que haja talento na estupidez.

 
 
 

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