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  • Foto do escritorFrançois

A peruca do Trump

A peruca que custou setenta e cinco mil dólares, do presidente Trump, voou por sobre o muro do México. Isso ocorreu ontem, após o presidente derrotado, finalmente, liberar o processo de transição. Não o fez de moto próprio ou voluntariamente, mas forçado pela realidade, com um empurrãozinho do Pentágono. A milicada americana não escondia o desconforto com essa postura ridícula do Trump, transformando a potência do Tio Sam numa republiqueta de morangos. Ou de uvas da Califórnia.


Espalhada a notícia, mobilizaram-se neofascistas de lá e de cá para buscar a peruca voadora. Rodrigo Constantino e Alan dos Santos, já radicados nos States, entraram em contato com os colegas daqui, Augusto Nunes, Guilherme Fiúza, Alexandre Garcia, Ernesto Lacombe e Zé Maria Trindade. Acionaram Paulo Figueiredo, que entrou em contato com Olavo de Carvalho.


Nenhum outro país da América Latina topou participar da empreitada. Só o Brasil, país peruqueiro. A missão da caravana brasileira que viajará para o outro lado do muro do México, na busca pela peruca real, será comandada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, cujo comitê de busca ficará situado na Virgínia, na mansão de Caetano Veloso, onde atualmente mora Olavo de Carvalho. Caetano não tem nada a ver com isso, apenas é proprietário da casa de Olavo.


O pior é que imigrantes, no lado mexicano, também estão interessados na procura pela peruca do Trump. Com outra finalidade. Isso tem assustado e apressado os caravaneiros do bolsotrumpismo. Anauê!


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