Que seja eleito/
ou que já foi./ E reeleito/
se assim for feito./
Se não tem jeito/ que desembeste/
que vire peste./ Que seja eterno/
e se acomode nos quintos do inferno./
Se o povo é doido,/ maluco de canga e corda/
e o país, doido varrido, entrega-se a qualquer sorte/
que seja eleito/ e reeleito./
E permanente, ninguém se importe/
que seja o patife vitalício/
e nos conduza na maluquice até a morte.
Bem feito. Que esse seja o norte