Meu caro amigo Assis Câmara.
Voltando à Serra encontro tudo verde, que eu deixara cinzenta, e chuva franca e roçados nascentes. Chegando ao Sítio, Cajuais da Serra, encontro um presente seu. Sob o signo do Invisível, livro de poesia e ensaios, que você aqui deixou com generosa dedicatória.
Leitura agradável de autor que domina a "última flor do Lácio", sem pedantismo ou modismo de estilo. Escorreito e prendedor. Tem de muito, muita coisa boa. Prosa, filosofia, informações e poesia.
É um álbum fotográfico em forma de textos, de fotógrafo que domina a imagem. Inclusive com a poesia gráfico-visual, o soneto farpado de Avelino Araújo e outro de sua fornalha, primeiro quarteto do vírus, segundo quarteto das máscaras, primeiro terceto das casas, último terceto das vacinas.
E por fim a homenagem que você presta a duas grandes figuras humanas, dois monumentos, que são Paulo Freire e D. Eugênio Sales. Belo livro, Assis. Gostei muito. Só lamento não ter tido o prazer de recebê-lo, pois estava distante. Receba meu abraço e votos de que você esteja bem, você e todos os seus.
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