top of page

Cazuza mentiu!

Foto do escritor: FrançoisFrançois

O tempo não passa/

nós e nossas coisas/

é que passamos.


O tempo assiste,/

embalando-se numa rede,/

na varanda do espaço.


O calendário é a federação do tempo./

Ninguém vive nos anos nem nos meses/

Vive-se nos dias da semana./

Os dias são os municípios do calendário.

É ai onde se vive/ e se passa.

Nós, o tempo não./ Embala-se ele na avarandada/

rede da imensidão.


Nesses tempos pandêmicos/

de maluquice invacinável,/

Restam-nos apenas dois dias/

para viver.

Só dois! /

Dependendo do humor/

todo dia é Segunda ou Sábado.

Os Domingos morreram./

Ou é um dia antes dele ou o dia que vem depois./

Sábado ou Segunda./

Roubaram nossa semana./

Precisamos de um município para viver!











68 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Quanto custa, ao bolso do contribuinte, o TCE?

Isso mesmo. Quanto custa o Tribunal de Contas ao bolso do povo do Rio Grande do Norte? Qual o saldo da relação custo/beneficio? Entre o...

Teste

Não é uma crônica, nem verso, só teste. uma tentativa de volta, sem revolta, sem vista ou veste. Nua, quase crua, sem casa, na rua. E por...

As semelhanças perguntam...

...Vejamos opiniões, gestos, falas e comportamento. Quem cercou-se de militares, cooptando-os com mimos e vantagens, algumas bem...

Comments


bottom of page