top of page

De fanáticos e fanatismo

  • Foto do escritor: François
    François
  • 28 de fev. de 2020
  • 1 min de leitura

Vivemos uma era de ranger de dentes, de baba hidrofóbica, de rascante sabor de ódios. No futebol, a covardia de grupos agredindo um torcedor solitário que ousa transitar com a camisa do time rival.

Nas religiões, o fundamentalismo que erige a estupidez à condição de santidade. E para realizar a crendice tudo é-lhe permitido. Inclusive matar.

Na política, a criação de ídolos antípodas. Um para ser adorado e outro para ser odiado. Repetindo a dicotomia de deus versus diabo. E em não sendo fanático será execrado pelos dois lados. Para os fanáticos não há meio termo.

Na crítica, busca-se a razão. Na adoração ou ódio fanático, esse deus Jano de duas faces, constrói-se a deformação. E diferentemente da divindade dos começos, o fanatismo embrutece a edificação do fim. Nesse ano eleitoral, a inteligência entra de férias e a burrice assume o palco.


 
 
 

Posts recentes

Ver tudo
Viva o alumioso!

Estou a falar de Sinésio, entrando em Taperoá, no meio dia, com seu chapéu de alumínio, brilhando ao sol de escaldo, no sertão da...

 
 
 
Trump é o Stalin da Direita.

O mundo parou de girar, estático, como toda burrice, empacou. Ninguém quer ou tenta querer fazer esse burro caminhar. Ponto. Os astros...

 
 
 

Comments


bottom of page