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Destruir, Freixo?

  • Foto do escritor: François
    François
  • 12 de fev. de 2020
  • 1 min de leitura

Atualizado: 13 de fev. de 2020

Meu deus. Você diz no seu discurso que não devemos fazer oposição, não devemos combater, posto que devemos destruir. Destruir? Esse verbo não é do vocabulário democrático. Eu faço oposição, combato. Mas não me vocaciono à destruição. Fiquei triste com seu discurso. E sabe quem deve ter ficado satisfeito? Bolsonaro. Ele é o maior beneficiário do processo destrutivo. Porque ele é um destruidor. E eu pensava que você era um construtor. Pois fique sabendo, e agora depois do seu discurso eu me sinto na legitimidade de ensiná-lo, que esse seu papel colabora com a manutenção do maniqueísmo estúpido que fez Bolsonaro chegar ao poder. E poderá reelegê-lo.

Democracia é construção. Veja que nesse obscurantismo estabelecido ainda estamos numa democracia. Quando um idiota cita uma aula nazista e perde o cargo, só o perdeu porque estamos numa democracia. Numa ditadura, ele continuaria citando Goebbels. Mas a pressão da sociedade o derrubou. Esse obscurantismo estabelecido tem causa. Qual? A nossa má gestão após o enfado no poder, a negação de rodizio, e principalmente a incapacidade da autocrítica. A sua continuação dependerá do nosso comportamento. Se aceitarmos a provocação destrutiva, vencerá a estupidez. Por quê? Porque nesse palco destrutivo eles são mestres. E nós, ingênuos.

Ô Freixo, eu esperava tanto de você!

O fanatismo deforma o caráter. Na política, nas religiões e nos esportes. E o resultado primeiro é a violência.

 
 
 

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