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Escrotice fascista na saúde pública

  • Foto do escritor: François
    François
  • 10 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

Num momento difícil na vida nacional, um governo de malucos, numa sociedade destrambelhada, movida por fanatismo e guerra de torcidas ideológicas, sem o mínimo de respeito à ciência e ao bom senso, vemos o Ministério da Saúde, cujo Ministro não sabe sequer a diferença entre ácido e base, promover mais um circo de horrores.

O que houve? A Anvisa, entidade antes respeitável, decidiu suspender os testes de uma vacina, contra o covid-19, que tem o Instituto Butantã, de credibilidade secular, na direção destes testes, sob o argumento de que uma das pessoas voluntárias nos testes morrera por "efeitos graves".


Foi a Anvisa ou o governo? Bolsonaro repercutiu o fato de forma irresponsável e nojenta: "Venci o Dória". Pondo, como sempre faz, o interesse público a reboque das suas escusas opiniões políticas.


E a causa da morte? O instituto Butantã informou que a causa fora realmente grave, mas não tinha relação com os testes da vacina. Serviu a informação? Não. A Anvisa, politizada e politicada, manteve a interrupção dos testes. E mandou um mauricinho, muito bem vestido, dizer que era preciso informar a causa da morte. Os responsáveis pelo procedimento dos testes tomaram as precauções que o caso merece, sem tornar pública a causa da morte.


Por quê? Porque a causa da morte foi suicídio. Nada a ver com vacina. Grave sim, cuja gravidade mereceu cautela e respeito do Butantã. Respeito que o fascismo não tem com a vida nem com a sociedade. "Venci o Dória". Foi o que disse o pilantra mor, na sua luta contra o vagabundo do mesmo jaez.



 
 
 

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