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Forças armadas, povo armado e...

...um frouxo armado!


Bolsonaro grita histericamente num palanque: "Povo armado não será escravizado". Mas não diz, "homem armado não será assaltado". Por que será que não diz? Vou contar.


Vinha o ex-capitão do exército, Jair Bolsonaro, numa motocicleta bombada, de capacete, com sua pistola do exército, dos tempos de militar da ativa, na cintura. Brummmmm. Passava numa rua do Leblon, no Rio de Janeiro, quando um pivete, com um revólver calibre trinta e dois, mandou ele parar.


"Pára, cara. Perdeu". Mandou Bolsonaro tirar o capacete. Mandou Bolsonaro levantar os braços, meteu a mão na cintura do "valente" armado e lhe arrancou a pistola. Depois, mandou que ele descesse da moto, empurrou-o pra longe, montou na moto e foi embora.


Pra que serviu Bolsonaro armado? Pra armar um pivete delinquente. Imagine quantos outros bandidos não se aramaram, até agora, com tanta gente, sem experiência, andando armada pelas ruas e estradas. Tudo pra ajustar o discurso fascista de um frouxo, que exige o sacrifício dos outros para se manter no poder.



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