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Fraude filosófica

O escroque Olavo de Carvalho, maior fraude filosófica desde o cinismo clássico, voltou à mídia marginal bufando inconformado com a derrota do seu ídolo Trump. A escroquice de Olavo configura-se na apropriação indébita de títulos que não possui, de cátedra inexistente, de bens e dinheiro de discípulos ignorantes no mundo do fascismo contemporâneo e da boa fé de ingênuos que nunca mergulharam nas águas límpidas da filosofia.


Sua primeira aparição, antes das eleições americanas, foi no JP Morning, programa de entrevistas e comentários da Jovem Pan. Alí ele tranquilizou a direita integralista nacional, com o seguinte comentário: "Não se preocupem nem liguem para pesquisas, Trump está reeleito. Ninguém entende de análise eleitoral quanto eu. Nunca errei uma avaliação. Vai dar Trump, mais fácil do que na eleição anterior". E a tchurma ficou tranquila. Olavo disse, istufô.


Agora, após a derrota acachapante e humilhante do seu ídolo, ele foi entrevistado pelas viúvas do Médici, num portal chamado Pingo nos Is. Uma das coisas mais ridículas do jornalismo televisivo. Vejam o que ele disse: "Trump não perdeu, não sei se ele continua; mas o outro, o Biden, não vai assumir. Não. Vai pra cadeia". E a tchurma escavacada do fascismo ali ancorado ficou radiante.


Ora, numa coisa ele acertou, sem querer, realmente alguém vai pra cadeia. E não será Biden, que vai mudar-se para a Casa Branca. O que não quer deixar a presidência, mesmo tendo perdido, é forte candidato ao cárcere. Sonegação fiscal, crimes de responsabilidade, falência fraudulenta, dívida monstruosa, segurança nacional, denunciação caluniosa. Um passeio de longo curso pela legislação criminal. Esse é o quadro real que em que se enquadra Donald Trump.

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