Mentiroso e farsante. Falso triste de velório. Tudo bem, vocês dirão "cadê a repulsa aos adjetivos"? Pois é, porém entretanto mas porém, (né, Limeira?) com sacripantas confessos e pulhas notórios num tem jeito.
Refiro-me ao senhor Jair Messias Bolsonaro. Cujos adjetivos também agasalham-se feito luvas no "caráter" de muitos dos seus acólitos.
O que ele fez? Foi ao velório de um soldado do Exército vitimado por um defeito de paraquedas, num exercício de função. Qual o problema?
O problema é que essa deferência à vítima do acidente não foi um gesto de humanidade, nem de cristianismo, nem de solidariedade. Só demagogia. A mais execrável demagogia.
Onde me arrimo para essa terrível afirmação? No seu próprio comportamento e reação a outros e muitos mortos. Quando se disse a ele o número de mortos pela pandemia, que ele minimizava, sua resposta foi, "e daí? não sou coveiro nem faço milagres". Quando disseram a ele que o Museu Nacional havia sido destruído pelo fogo, ele respondeu, "e daí? foi o fogo, quer que eu faça o quê?, não sou bombeiro".
Um lastimável acidente mata um jovem militar, cujo evento produz tristeza em todos que tomam conhecimento. Mas nenhum de nós diríamos como ele, "e daí? o paraquedas não abriu, quer que eu faça o quê"?
Pois é isso mesmo da adjetivação. Esse sujeito repulsivo nada sentiu pela morte do jovem. Ele aproveitou a morte do soldado para exibir a farsa do seu "patriotismo" e a verdadeira face do militarista frustrado. Só isso.
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