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Independência ou morte?

  • Foto do escritor: François
    François
  • 8 de set. de 2020
  • 1 min de leitura

Bem, a morte existiu, existe e existirá enquanto houver vida. A maioria lamenta e chora, mas há quem a comemore. Ou dela faça pouco caso, inclusive da morte de dezenas.


E a independência? A que se comemora a cada sete de Setembro não aconteceu. Não houve independência unilateral nem heroica. Papo furado. E o que houve? Houve um acerto entre o rei de Portugal, cumprindo determinação da Inglaterra, com seu filho Pedro, regente do Brasil.


A Inglaterra derrotara Napoleão e se tornara senhora dos mares e da Europa. Portugal era apenas um reino consentido, dependente da Inglaterra. Portugal e suas colônias. A Inglaterra precisava de um país pra chamar de seu nas Américas, após a independência dos Estados Unidos da América. Esse sim, com independência unilateral e heroica. E o Brasil era apenas colônia. Precisava virar país.


E foi o que aconteceu. As Cortes de Lisboa encenaram uma ópera bufa, bem ao gosto dos acordantes. Mas uma condição foi imposta ao Regente que viraria Imperador. O pagamento de uma indenização bilionária, pelo Brasil, à ex-metrópole. Acerto feito, o resto foi só muganga. E gasto anual de grana e paciência com esses desfiles ridículos. Eu ainda hoje tenho raiva daqueles desfiles do dia Sete no Ginásio de Caicó. Como eu não sabia tocar tarol, desfilava lá na rabeira.

 
 
 

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