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Instituições morrem?

  • Foto do escritor: François
    François
  • 6 de dez. de 2020
  • 1 min de leitura

Sim. No esporte também. O problema é que ao morrerem ficam insepultas. Caso do Vasco da Gama e do Botafogo, ambos finados do futebol carioca. Mortos, irreparavelmente mortos. Nenhuma diferença do Canto do Rio, Bonsucesso, Olaria, América, São Cristóvão, Bangu e outros que nasceram, jogaram e morreram. E ninguém mais fala deles.


O problema do Vasco e do Botafogo é que durante a vida foram grandes. Foram. Pretérito perfeito. Foram minguando, minguando, apequenaram-se tanto que nem velório merecem mais. Extintos. Mortos insepultos. E os cretinos da cartolagem, espertos e larápios, usam a burrice das suas torcidas para mantê-los mortos-vivos num velório rentável. Taí a história de Eurico Miranda e Roberto Dinamite, dois escroques da cartolagem, que viveram muito bem das tetas da vaca vascaína. Os sucessores deles aí estão.


Se a torcida de futebol fosse minimamente inteligente, essas duas porcarias já teriam sido enterradas. Mas, a burrice do torcedor sustenta esses patifes. E ficam a vibrar com dois defuntos a feder no abandono de um velório, em cujo cemitério não tem lápide. Meu time morreu há muito tempo. Essa bosta daí furtou um nome que não é seu. Não tenho mais time. Em nenhum dos Rios, de Janeiro ou Grande do Norte.

 
 
 

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