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O 7 de Setembro é...

  • Foto do escritor: François
    François
  • 1 de set. de 2022
  • 2 min de leitura

...uma farsa!


Não de agora. De sempre. É a data de uma pátria de mentira. O Brasil é um vasto e belo país. Grandioso e belo na geografia. Incomparável na mistura humana. Exuberante na cultura popular. Falador de uma língua bela, que incorporou e ampliou. Juntando a colaboração do falar africano e a língua geral nativa dos silvícolas.


Este é o Brasil real. O Brasil do 7 de Setembro é uma baita mentira cívica. Civismo de privada, no sentido da defecação. Lembro da frase de Albert Einstein, no livro "Como Vejo o Mundo", quando ele ensina: "Não vejo nível intelectual num grupo de adultos, fardados, marchando em paço de ganso, ao som de tambores marciais".


Também não vejo. Se você observar, como estudioso, a história cívica do Brasil, vai ver que é uma mentira monumental. Não há movimento militar nenhum, na nossa história, que resista a uma análise criteriosa.


O golpe da República foi resultado de intrigas, no meio da falência do Império, de gabinetes promíscuos, e consumado com a intriga entre Deodoro e o chifre que ele levou de Silveira Martins, anunciado mentirosamente por Benjamim Constant, de seria ele o sucessor do Visconde de Ouro Preto. Chifre e mentira foram os consolidadores do golpe.


Depois, os militares donos do novo poder, abiscoitaram fatos e "vultos" da nossa história. Incluindo aí o episódio da independência, que fora obra do pai do Imperador decaído.


E essa esperteza continua até hoje. Generais muito "patriotas", treinados e viciados em golpes. O golpe de Floriano foi o modelo seguido. Tenentes dos anos Vinte, coronéis dos anos quarenta, generais dos anos cinquenta. Tudo golpista.


Basta ler o general Nelson Werneck Sodré, que escreveu a mais completa obra sobre o nosso Exército. Seus brios e suas mazelas. Mais mazelas do que brios.


E os de hoje? Deus do céu. Patriotas do contracheque. Pois, pois. Como diria o poeta barbeiro de Lisboa. Vamos ao 7 de Setembro. Essa data bocó, com a exposição desse civismo de miçanga. Em Natal, já atrapalha o trânsito. No Rio vai estragar a praia do feriado. Golpe, com essa tchurma do contracheque,? Só se for de canivete.









 
 
 

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