...que responderam ao arroto do golpe fracassado.
O discurso de Luiz Fux é uma oração completa, com sujeito, predicado verbo-nominal, complementos e adjuntos.
Os discursos de Artur Lira e de Augusto Aras são orações subordinadas, carentes da oração principal, com sujeito indeterminado e predicado oculto. Coisa de "tanto faz não ser assim, como ser de outro jeito ou quem sabe diferente".
Lira fala tão cretinamente amador, que os olhos parecem envergonhados do que a boca diz. Aras, não. É um profissional da cretinice. Olhos e boca se combinam. Alguém disse, e eu concordo, que são dois discursos que podem ser feitos em batizado ou velório. Isto é, servem pra tudo. E o que serve pra tudo não serve pra nada.
Artur Lira abdicou da condição de representante do povo para assumir escrachadamente a gerência da rifa jogada entre o governo e o centrão. É ele o dono da Casa de Jogo, cujos dados jogados na mesa indicam a servidão ao escambo.
Augusto Aras não representa o Ministério Público, não. É o procurador geral do governo, e por ele procura, que tenha ou não tenha cura.
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