...e a campanha de rua.
Lembro de uma estória antiga que contava um episódio didático. Um senhor mandou para um desafeto uma caixa de sapato, enrolada em papel celofane, contendo bosta de cavalo. O recebedor do presente devolveu ao inimigo um ramalhete de flores. E pôs um cartão com a frase: "Mando-lhe flores, que as tenho de sobra, enquanto você me manda merda, que deve sobrar na sua casa".
Pois pois. O Bolsonarismo é riquíssimo em posse de merda. Foi merda espalhada por um drone. Depois, foi merda jogada no carro de um juiz. Ontem, na Cinelândia, diante da águia dourada do Teatro Municipal, um bolsonarista explodiu uma bomba de bosta. Quem tem chefe cagão, possui cocô de sobra.
Essa é a marca da campanha; um lado oferecendo Democracia e o outro ofertando bosta. Cada um doa o que tem de sobra.
Estou convencido de que a campanha deve reduzir eventos públicos a céu aberto. É limitar-se a eventos fechados, com ampla divulgação nas redes sociais e na imprensa tradicional. E deixá-los estocando merda. Certamente farão bom uso dela. Será uma campanha suja, no sentido mais literal da expressão.
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