Onde e por quem demonstra a maluquice do país, do qual alguém já disse há muito tempo: "No Brasil não será surpresa se um dia a Sexta Feira da paixão cair numa Terça Feira de carnaval".
A que me refiro? À picaretagem interrompida na composição do Supremo Tribunal Federal por dois governos de esquerda. Isso posto, e composto. O Supremo foi abastecido da mais escabrosa picaretagem jurídica por três mandatos seguidos de governo do PT. Lula e Dilma devem à História a culpa insanável de indicações para a Suprema Corte, cuja purgação veio a galopes pelos próprios indicados.
Nomes? Luiz Fux, que prometeu matar no peito o mensalão. Foi esse currículo que o levou à toga suprema. Edson Fachin, advogado do MST, que defendia o desrespeito à propriedade privada, advogado do partido e de petistas. Foi esse o seu currículo. Luís Roberto Barroso, advogado e procurador "progressista", encampando a defesa de "companheiros" naquela mesma Casa e noutras. Vestal do falso progressismo. Só esses? Não. Mas fico só nesses exemplos, por serem suficientes.
Pois bem. A picaretagem foi interrompida? Pelo menos, até agora, sim. Temer, ilegítimo, indicou um ministro sério. Bolsonaro, destrambelhado, indicou outro. Interrupção da picaretagem no país da Paixão no último dia do Carnaval.
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