François Silvestre

11 de mai de 20212 min

Papo pro Papo Cultura

Recebi Sérgio Vilar, no meu alpendre, por via televisiva pra bater um papo e jogar conversa fora. Serviu pra matar saudade e relembrar coisas da vida e da história. Espero ter sido um papo útil, como é útil o Papo Cultura.

Saiu no Papo Cultura:

https://papocultura.com.br/entrevista-francois-silvestre/

Via Sérgio Vilar:

"Entrevistar François Silvestre é para poucos. Não por necessidade de conhecimento para equilibrar ideias de um dos grandes intelectuais potiguares. Mas carece confiança. François tem as cismas naturais de quem foi preso pela ditadura ou por conflitos seculares entre famílias tradicionais do interior.

E não que este repórter nutra amizade profunda com o escritor. Mas da pouca convivência, prejudicada pela rotina afastada do autor de Remanso da Piracema (2009) e Esmeralda (2010), entre Rio de Janeiro e as serras de Martins, se criou laços firmes da tal confiança. E assim partiu o convite para este bate-papo.

François traz um pouco do Brasil de ontem, marcado pelo chumbo e o Nordeste de costumes interioranos. Traz histórias de luta, de filosofias – de vida e dos livros -, de política, memórias – nostálgicas ou não – e muito, mas muito de Brasil, do Brasil real.

O Brasil retratado, mesmo que em um recorte de tempo, em A Pátria Não é Ninguém – talvez o melhor romance escrito em terras de Poti – é um pouco de François e muito deste país de República nascida de uma “quartelada”, como disse tempos atrás.

Então, François Silvestre é esse misto de Brasil-Nordeste. De história e intelectualidade. Do anarquismo perdido. E tudo isso, mais histórias curiosas de algumas figuras locais, como Luís Maria Alves, Paulo Macedo, Cortez Pereira, Manoel Onofre Jr e outros, além das lembranças dos tempos ditatoriais e fatos do Brasil de hoje e de ontem condensados nesses 46 minutos."

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